quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Aces Arrancam em Março

ACES ARRANCAM EM MARÇO, UTENTES SENTIRÃO MUDANÇAS MAIS TARDE
Quinta, 26 Fevereiro 2009 09:13
Vão existir 74 agrupamentosA partir de Março, a prestação de cuidados de saúde às populações vai estar organizada por agrupamentos, com autonomia administrativa. Com a nova organização, as 18 sub-regiões de saúde vão dar lugar a 74 ACES. Inicialmente, os utentes não irão sentir os efeitos desta mudança. A diferença será notada mais tarde, quando começarem a funcionar as acções de saúde comunitárias mais direccionadas aos grupos desfavorecidos.Os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) arrancam em Março, mas os utentes só deverão sentir efeitos desta transformação depois, quando começarem a funcionar as acções de saúde comunitárias mais direccionadas aos grupos desfavorecidos.Criados em Diário da República a 22 de Fevereiro do ano passado, os ACES são serviços públicos de saúde com autonomia administrativa, constituídos por várias unidades funcionais, que agrupam um ou mais centros de saúde e que têm por missão garantir a prestação de cuidados de saúde primários à população de determinada área geográfica.São 74 os ACES que entrarão em funcionamento em Março, uma data administrativa que deverá resultar da publicação de portarias que irão, nomeadamente, nomear os directores executivos para estes agrupamentos.Estas nomeações mereceram fortes críticas do PSD, que, em Outubro de 2008, acusou o Governo de ter criado mais de 500 nomeações políticas e quadruplicado os gastos administrativos com a legislação que reorganiza os centros de saúde e exigiu a suspensão do processo. “O Ministério da Saúde prepara-se para nomear 74 directores executivos de agrupamentos de centros de saúde para substituir 18 sub-regiões de saúde”, declarou na altura o líder parlamentar do PSD. Paulo Rangel. acrescentou que “os 74 directores executivos vão nomear coordenadores e toda uma outra série de colaboradores: pelo menos 500 e tal, podem chegar a 700”.A poucos dias dos ACES entrarem em vigor, o coordenador da Missão para os Cuidados de Saúde Primários (MCSP), Luís Pisco, disse que os primeiros tempos nos centros de saúde que constituem os ACES não deverão ser diferentes dos actuais. Contudo, algum tempo depois as mudanças deverão começar a ser sentidas pelos utentes, referiu. A existência de “cuidados de saúde comunitários”, mais direccionados para grupos desfavorecidos ou com maiores dificuldades, deverá proporcionar a mudança, segundo Luís Pisco, que destaca a aposta num ”apoio integrado com a área da solidariedade”.Depois da criação das Unidades de Saúde Familiar (USF), os centros de saúde que não se voluntariaram para se organizarem desta forma ficarão com uma semelhante organização, tutelada pelos ACES.Luís Pisco garante que a organização será parecida e, seguramente, melhor que a actual. A legislação definiu um número de pessoas residentes na área do ACES que não deve, em regra, ser inferior a 50 mil, nem superior a 200.000.A criação dos ACES - a par com as USF - faz parte da reforma em curso dos cuidados de saúde primários, classificados pelo Governo como uma prioridade. Actualmente, estão em funcionamento 160 USF.

Fonte: Agência Lusa

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Vacina Gradasil posta em causa por Médicos de saúde Pública

GARDASIL: POSTA EM CAUSA POR MÉDICOS DE SAÚDE PÚBLICA
Segunda, 23 Fevereiro 2009 09:45
Autoridades garantem segurança da vacinaO presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública põe em causa a pertinência, para algumas adolescentes, da inclusão da Gardasil no Plano Nacional de Vacinação. O médico duvida ainda da relação custo/eficácia. Mário Jorge Santos refere ainda o facto de a vacina não criar imunidade de grupo por, não estarem a ser vacinados nem os rapazes nem os adultos, e de não ter a capacidade de erradicar a doença, uma vez que há cancros do colo do útero que não são de origem viral.Em Espanha, a polémica sobre a vacinação contra o vírus que provoca cancro do colo do útero reacendeu-se nos últimos dias, com a divulgação de um manifesto a pedir a sua suspensão assinado já por mais de oito mil pessoas, entre as quais mais de metade dos especialistas em saúde pública do país. Motivo: os signatários consideram duvidosa a relação custo/eficácia da vacina e alegam que não está totalmente provada a sua segurança.m Portugal não há notícia de um movimento semelhante. Mas o presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública, Mário Jorge Santos, contesta também a pertinência da inclusão da Gardasil no Plano Nacional de Vacinação para algumas adolescentes e põe igualmente em causa a relação custo/eficácia.Em Espanha, o manifesto foi promovido pelo Centro de Análise e Programas Sanitários, associação científica sem fins lucrativos, que questiona a decisão de iniciar a vacinação apesar das dúvidas existentes sobre a sua capacidade para prevenir um número "sanitariamente relevante" de mortes por cancro do colo do útero. E os ensaios "não permitiram ver o seu efeito na prevenção do cancro, que pode demorar anos a desenvolver-se", alegam os signatários, que põem em causa ainda os custos associados à vacina, estimados em quatro mil milhões de euros, em 30 anos. ublinhando que fala em nome individual, Mário Jorge Santos nota também que a eficácia desta vacina apenas se verificará daqui a 20/30 anos e enfatiza o facto de não criar imunidade de grupo por "não estarem a ser vacinados nem os rapazes nem os adultos" e de não ter a capacidade de erradicar a doença, uma vez que há cancros do colo do útero que não são de origem viral. "Preocupa-me ainda a sustentabilidade financeira" da vacinação a longo prazo, acrescenta. Uma posição que, garante, não tem nada a ver com as reacções adversas noticiadas nos últimos dias, reacções essas que eram expectáveis tendo em conta o elevado número de jovens vacinadas.Depois de ter sido divulgado o número de reacções adversas conhecidas em Espanha - 103, 35 das quais graves - e em Portugal - 21, 14 delas graves, mas sem obrigar a internamento -, tanto a autoridade nacional do medicamento (Infarmed) como a agência europeia do medicamento (EMEA) se apressaram a desdramatizar a situação.O Comité de Medicamentos de Uso Humano da EMEA concluiu mesmo que é improvável que os casos que implicaram a hospitalização de duas jovens em Espanha estejam relacionados com a vacina e frisou que os benefícios continuam a superar os riscos. Em Portugal, desde 2006, foram já distribuídas 270 mil embalagens da vacina.
Fonte: Público

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Educação Sexual, nas Escolas Secundarias

Uma iniciativa do Centro de Saúde de Angra do Heroísmo vai iniciar educação sexual nas escolas secundárias de Angra do Heroísmo.
O Centro de Saúde de Angra do Heroísmo vai desenvolver nas escolas secundárias da cidade vários projectos ligados às problemáticas da educação sexual, numa iniciativa apoiada pela direcção regional da Educação.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Açores com apenas 8 médicos de saúde pública

AÇORES: ARQUIPÉLAGO TEM APENAS OITO MÉDICOS DE SAÚDE PÚBLICA
Quarta, 18 Fevereiro 2009 15:29
Nos Açores há apenas oito médicos de Saúde Pública, em cinco das nove ilhas, uma especialidade pouco conhecida pelos jovens médicos, alertam os clínicos, argumentando que a saúde pública na região "está em risco". O médico de saúde pública Mário Freitas adiantou hoje que apenas as ilhas de São Miguel (3), Terceira (2), Faial (1), São Jorge (1) e Flores (1) dispõem de médicos desta especialidade, mas apenas dois deles têm menos de 55 anos.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Leptospirose

Nos últimos 15 anos morreram nos Açores 15 pessoas por leptospirose, uma doença infecciosa cuja incidência é dez vezes superior no arquipélago face ao resto do país, segundo um estudo hoje revelado. A coordenadora científica do estudo, Margarida Collares Pereira, adiantou que os dados oficiais dão conta da morte de 15 pessoas nos Açores entre 1993 e 2008, sendo que o último óbito ocorreu há três anos na ilha do Pico.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

obesidade

AÇORES: GOVERNO COMBATE OBESIDADE INFANTIL NOS CENTROS DE SAÚDE
Sexta, 13 Fevereiro 2009 08:45
O Governo açoriano vai avançar com um projecto de prevenção e tratamento da obesidade infantil nos centros de saúde. O projecto, ontem anunciado, irá decorrer num período de dois anos nos centros de saúde e unidades de saúde de ilha, em articulação com o programa regional de Prevenção e Controlo da Diabetes e Luta Contra a Obesidade. O secretário regional da Presidência, André Bradford, adiantou que nos Açores 56% da população tem excesso de peso ou é obesa, sendo que no caso das crianças este problema atinge já os 30%.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Sistema de Saúde entre os piores...

Noticia hoje no jornal Destak SAÚDE
Sistema Nacional de Saúde entre os piores da Europa02 10 2007 09.15HO sistema nacional de saúde fica-se pelo 19.º lugar, entre 29 países europeus. Principal problema apontado é o "tempo de espera".Hugo Lourenço hlourenco@destak.pt
Portugal cotou-se no 19.º lugar numa análise ao sistema de saúde mais amigo do consumidor entre 29 países europeus, segundo os resultados divulgados pelo Índice Europeu do Consumidor de Serviços de Saúde. Portugal obtém maus resultados nos tempos de espera em vários serviços públicos, na mortalidade por ataque cardíaco, nas operações às cataratas e nos cuidados dentários no sistema público. O relatório sublinha que o sistema de saúde português «não é tão avançado como o de Espanha», mas valoriza os resultados positivos quanto à mortalidade infantil.Utentes nacionais concordamTodos os anos, A Health Consumer Powerhouse classifica os sistemas nacionais de saúde com base em cinco áreas: direitos e informação dos pacientes, tempos de espera, resultados dos cuidados de saúde, 'generosidade' do sistema e acesso a medicação. Os resultados do relatório desta organização vão de encontro às opiniões expressas ao Destak por Santos Cardoso, do Movimento de Utentes dos Serviços de Saúde: «as listas de espera estão entre os principais problemas, constituindo uma verdadeira vergonha».O Ministério da Saúde fez saber que concorda com o diagnóstico do estudo e que está a tratar das soluções.Ranking dos sistemas de saúde europeus1.º Áustria (806 pontos) 2.º Holanda (794) 3.º França (786) 4.º Suíça (770) 5.º Alemanha (767) ... 19.º PORTUGAL (570)... 25.º Roménia (508) 26.º Lituânia (496) 27.º Polónia (447) 28.º Bulgária (445) 29.º Letónia (435)

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

"Terapias Complementares: Caminhos Integradores no Cuidar"


No dia 29 de Novembro de 2008, realizou-se o Seminário "Terapias Complementares: Caminhos Integradores no Cuidar". O seminário organizado pelos cursos de Reabilitação e Saúde Comunitaria, teve lugar no auditório da Universidade Atlântica.





Contou com a presença de um grande público, que permaneceu espectante face ás terapias alternativas que iam sendo apresentadas.







Eh, voilá! Como se tira um café! Há gente que nasce já com perfil!









Todas as tarefas foram divididas e eu fiquei incluido no grupo do Coffe-Break.
Em cima da hora a maquina do café, cedida muito gentilmente pela delta cafés, não funcionava (acontece, até aos melhores). Valeu-nos a boa vontade de uma colega da Reabilitação que foi buscar a sua que tinha em casa.









Aqui podemos observar o nosso secretariado, composto essencialmente pela saúde comunitária.
A sua boa disposição era contagiante!












Simpósio Enfermagem de Família


No dia 25 de Outubro de 2008, toda a turma da Saúde Comunitária esteve presente no Simpósio Enfermagem de Família, organizado pela Ordem dos Enfermeiros, que se realizou no Hotel Sun Metropolitan, em Lisboa.
O almoço oferecido pela Ordem dos Enfermeiros, permitiu um bom convívio.
Foi um dia memorável!





domingo, 1 de fevereiro de 2009

Piquenique

No dia 11 de Outubro foi realizado o primeiro pequenique entre os dois primeiros cursos de Especialização em Reabilitação e Saúde Comunitária da Universiade Atlântica. Deveu-se sobretudo ao facto de haver aulas em conjuntos e de existir um ambiente salutar entre os grupos. Também os preços praticados no bar daquela universidade contribuiram para a festa!!



































Uns faziam tudo para aparecer na fotografia,
ou como dizem nos Açores, no retrato!!!























..
























Uns eram mais especialistas do que outros...até a especialidade chouriço na brasa não faltou!!











FOTOS sessão de abertura dos Cursos

No dia 2 de Outubro de 2008 foi a sessão de abertura dos Cursos de Reabilitação e de Saúde Comunitária, na Universidade Atlântica.

O Porquê deste Blogue?

No âmbito do curso Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Comunitária, surgiu a necessidade de registar todos os momentos, acontecimentos, ou pensamentos que poderão enriquecer todo o processo de aprendizagem que vou tendo ao longo do ano lectivo 2008/2009.
Pensei que seria muito mais interessante e enriquecedor se houvesse possibilidade de partilhar esses momentos com outras pessoas que consultassem este blogue, e não ficasse somente pelo registo escrito.
Assim darei oportunidade a todos os interessados para partilharem vivências experienciadas em comunidade no âmbito da saúde, notícias, textos e outros artigos interessantes.
Poderei aprender com todos vós a partir dos vossos comentários!